sexta-feira, 27 de abril de 2012

Enganados #2

Um dia, um dia normal, em que ele me acordava daquela maneira que só ele sabia fazer, eu acordei, mas senti-me diferente, como se tudo tivesse mudado. Olhei nos olhos dele, castanhos profundos, a expressão do seu olhar transbordava orgulho e essencialmente, amor. Eramos tão felizes um ao lado do outro. Eu nunca me sentira amada como ele me fazia sentir. Era tão especial quando os nossos olhares se cruzavam, porque agora, já não cruzam mais. Adiante, aquele dia e os outros todos seguintes vieram a mudar as nossas vidas. Especialmente a minha e a dele. Todos pensavam que eramos prefeitos, mas não eramos. Todos pensavam que iamos ficar juntos para '' sempre '' , mas não ficamos. Também tinhamos discussões e zangas como todos. Nesse dia, levantei-me, dei-lhe um beijo, tomei o meu pequeno-almoço junto a ele. Como eu sentia o seu corpo quente a tocar no meu quase gélido por dormir apenas com uma camisa de dormir em pleno inverno. Levantei-me vesti umas leggins e uma t-shirt , meti os auriculares nos ouvidos e fui correr. A minha habitual corrida matinal que fazia todos os dias de manhã com o meu cão , um husky preto e branco que eu sempre quis ter e que o Pedro me tinha oferecido num dos meus aniversários. Pedro era o meu marido, desculpem ainda não ter referido o seu lindo nome. Depois da corrida, voltavamos para casa os dois praticamente com a língua de fora de tanto exercício. Vou deixar-vos uma foto dele. 


Emily Rose.

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