segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

um alguém.

Sinceramente não sei o que venho para aqui escrever.
Tenho muitas ideias soltas, e vou tentar junta - las, e tentar exprimir algo.
Nestes últimos tempos, tenho descoberto coisas em mim, que eu não imaginava.
Sempre tive aquela vaga ideia de ser a Carolina que não tinha muita paciência, que se ia abaixo com pouco.
Mas descobri que consigo dar muito melhor que isso. Descobri os meus limites, ou não. Talvez, até consigo melhor que isto, ainda. Mas não quero explorar-me à força toda. Eide-me descobrir a poucos e poucos.
Este ano, até nem começou muito mal. Mas claro que alguma coisa tinha que vir atrofiar com a minha vida. Aconteceram tantas coisas.
Estou a perder aqueles por quem eu dava a minha vida. Não me estou a referir 
Estou-me sim, a referir a um velho amigo. A um amigo que esteve sempre comigo, quando percisei. Um amigo, com o qual já partilhei imensos momentos, desde sorrisos, lágrimas, palavras (...)
Também tivemos as nossas chatisses, mas nada que com o tempo não fosse ao sitio. Acho que nunca nenhuma amizade vai chegar ao ponto de perfeição. Mas há amizades, que tenho todo o orgulho em dizer, que quase que lá chegam.
Nunca pensei dar tanta importância a um alguém. Nunca tive a sensação de perder alguém. Amava nem a ter conhecido, porque é devastadora. É algo horrível. É uma dor.
Sempre tive aquela ideia de criança, que tudo é para sempre. Que a morte, só existe nas histórias e só acontece com as pessoas más.
Infelizmente, descobri que isso não passa de uma mentira. A realidade, é que a morte existe. E não são só as pessoas más que morrem. Mas também as pessoas que lutaram para viver, as que tiveram boas acções.
Gostava de fazer-te imortal. Mas não consigo. Ver-te sofrer, causa-me dor, desespero. Desculpa, não te conseguir ajudar. Desculpa mesmo.
Enquato eu te poder sentir, ver, ouvir (...), eu prometo que o farei. Quero aproveitar todos os últimos minutos contigo.
Quando partires, eu sei que é para sempre. Eu sei que o teu corpo morrerá.
Mas o meu sentimento por ti, esse nunca morrerá em mim. Nunca.

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